Elas nas notícias

Abril 5, 2009

Estudos Culturais e de Género

Filed under: Debates — carlacerqueira @ 1:28 pm
Tags: , ,

A Escola de Comunicação, Artes e Tecnologias da Informação da Universidade Lusófona irá acolher o 6º Congresso SOPCOM, o 8º Congresso LUSOCOM e o 4º Congresso IBÉRICO entre 14 e 18 de Abril de 2009, sob os respectivos temas, ‘Sociedade dos Media: Comunicação, Política e Tecnologia’, ‘Comunicação, Espaço Global e Lusofonia’ e ‘Redes, Meios e Diversidade Cultural no Espaço Ibérico’. 

Na sessão de Estudos Culturais e de Género serão apresentados vários trabalhos sobre a representação das mulheres nos meios de comunicação social. Mais informações.

Julho 13, 2008

Encontros que geram ideias…

Filed under: Reflexões — carlacerqueira @ 10:05 pm
Tags: , ,

 

O 10º Congresso Mundial de Mulheres, subordinado ao lema “A igualdade não é uma utopia”, juntou mais de 3000 especialistas de de 100 países em Madrid. Durante uma semana, de 3 a 9 de Julho, a capital espanhola reuniu-se para debater os mais variados assuntos, com vista à construção de uma sociedade mais justa e igualitária.

A perspectiva de género esteve presente em cada sessão realizada na Universidade Complutense de Madrid. Foi muito importante assistir à troca de ideias entre pessoas de diferentes países. No que se refere ao painel de mulheres e média, constatei que a realidade é semelhante…quer falemos de países como Portugal ou a Guatemala. As mulheres ainda continuam a ser representadas de forma pouco diversificada e muito estereotipada. Ainda têm pouca visibilidade e quando aparecem na informação noticiosa não é da melhor forma…

Há ainda muito trabalho para fazer neste campo…

Junho 30, 2008

Há muitos machos e poucos homens

Filed under: Notícias — carlacerqueira @ 2:00 pm
Tags: , ,

Podem os homens ser feministas? E, sendo-o, devem constituir um grupo isolado ou integrar o movimento mais geral de mulheres? Estas foram algumas das questões discutidas no painel “Género e relações de género: o papel das mulheres e dos homens na mudança”, um dos debates da tarde no Congresso Feminista que decorre em Lisboa.

“Tenho encontrado muitos machos, mas poucos homens”, ironizou o espanhol Javier Robles Andrades, que abordou as “distintas masculinidades”, entre as quais a “subordinada e marginalizada dos homossexuais”, para concluir que “é preciso procurar novas formas de ser homem”.

Robles Andrades integra o AHIGE, grupo de homens pela igualdade, no qual seis a oito homens que se reúnem para “questionar as masculinidades e buscar alternativas”, explicou ao PÚBLICO.

Já existentes em várias cidades espanholas, os grupos de homens pela igualdade já foram apreciados pela ministra da Igualdade do governo de José Luís Rodríguez Zapatero, que anunciou que gostava de alargar e institucionalizar o conceito a todo o país.

Contando que o pai lhe dizia sempre que tinha de ser “machote”, Robles Andrades admitiu que cada vez tem menos “respostas como homem”, mas já aprendeu que “mais importante do que dar respostas é fazer perguntas”. “O patriarcado é o sistema de opressão mais antigo e que inunda todo o mundo”, recordou, realçando que só uma “resposta contundente” poderá retirar-lhe poder.

“Ser feminista não é uma palavra malvada. É uma condição de progresso, é ser justo e lógico. Por isso, devíamos todas e todos ser feministas”, apelou, na sessão de abertura do congresso, Elza Pais, presidente da Comissão para a Cidadania e Igualdade de Género, reconhecendo que persistem “barreiras [à plena igualdade] que parecem intransponíveis”.

Por sua vez, Elisabete Brasil, presidente da União de Mulheres Alternativa e Resposta (UMAR), associação promotora deste terceiro Congresso Feminista, que termina amanhã, tinha dito, minutos antes, que “a agenda feminista tem de estar entroncada na agenda dos outros movimentos sociais”. Isso mesmo defendeu Sónia Alvarez, vice-presidente da Associação de Estudos Latino-Americanos, que falou da “renovação e radicalização” dos feminismos na América Latina, em resposta às fragilidades dos “muito bem comportados feminismos académicos” na “resistência ao neoliberalismo”. Até porque, sublinhou, “a agenda global do género interessa à tendência global para o neoliberalismo”.

(Fonte: Artigo de Sofia Branco publicado no Público de 26.06.)

Congresso Feminista 2008…80 anos depois

Filed under: Debates — carlacerqueira @ 11:53 am
Tags: , ,

Create a free website or blog at WordPress.com.