Elas nas notícias

Setembro 30, 2008

Colóquio “Dois Séculos de Imprensa”

Filed under: Debates — carlacerqueira @ 2:02 pm
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2 e 3 de Outubro de 2008 no Auditório da Universidade de Coimbra

Aprofundar temas relacionados com a história da imprensa e dos meios de comunicação nos séculos XIX e XX, bem como apontar novos desafios, é o objectivo do Colóquio “1808-2008. Dois Séculos de Imprensa”, que se realiza a 2 e 3 de Outubro no Auditório da Universidade de Coimbra.
Organizada pelo Grupo de Investigação em Estudos de Comunicação e Educação, esta iniciativa contará com mesas redondas sobre “A imprensa do século XIX (manhã de dia 2), “O jornalismo no século XX” (tarde de dia 2), “Novos desafios dos média” (manhã de dia 3), e ainda com diversas comunicações livres de oradores portugueses, brasileiros e espanhóis. (fonte: O Sítio do Sindicato de Jornalistas)

Setembro 27, 2008

Vantagem salarial de homens em relação às mulheres pouco variou na última década em Portugal

Filed under: Notícias — carlacerqueira @ 3:21 pm
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A discriminação salarial entre sexos continua a ser uma realidade europeia. Portugal é o segundo país
da União Europeia onde essa realidade é mais visível

A discriminação salarial entre homens e mulheres pouco evoluiu numa década em Portugal. Em 1997, as mulheres recebiam 72,9 por cento do que era recebido pelos homens nas mesmas funções. Passados dez anos, essa desvantagem era de 74,6 por cento.

A fonte de informação não é todavia a mesma, mas a comparação é indiciadora de que não se verificou um esbatimento significativo nas discriminações salariais. Os dados de 1997 foram obtidos a partir das declarações das empresas, entregues ao Ministério do Trabalho, envolvendo mais de dois milhões de trabalhadores de todos os sectores de actividade. A totalidade dos empregados era, segundo o Instituto Nacional de Estatística (INE), de três milhões de pessoas. Os dados de 2007 foram divulgados ontem numa nota da Fundação Europeia para a Melhoria das Condições de Vida e de Trabalho, organismo comunitário tripartido, onde têm assento as entidades patronais, sindicais e a Comissão Europeia.

Estes últimos dados não são igualmente exaustivos. A nota alerta que o estudo é feito com base na contratação colectiva e que não se trata de um estudo científico, sobretudo numa área em que as comparações estatísticas são “particularmente difíceis de elaborar”. Pretende-se dar apenas indícios de tendências.

Segundo o estudo, apenas a Eslováquia se situava numa situação mais negativa do que a portuguesa (73,1 por cento). Mas a discriminação salarial entre sexos é a realidade europeia. A média dos salários femininos na Europa a Quinze e da Noruega ficou-se por 85,5 por cento do salário masculino. A melhor situação, verificada na Eslovénia, era de 93,1 por cento dos salários masculinos para as mesmas funções.

Abaixo da Eslovénia, vinha a Bélgica, a Itália, a Irlanda, a Grécia, a Espanha, Luxemburgo, a Polónia, Dinamarca, a Roménia, todos acima da média da zona euro (86,3 por cento). Mesmos os países nórdicos, tidos como exemplares, ficaram abaixo da média da zona euro – Noruega (84,7 por cento), Suécia (84 por cento), Finlândia (80 por cento).

O estudo da Fundação dá ainda conta da evolução dos salários acordados colectivamente em 2006 e 2007. Depois de uma queda dos aumentos salariais negociados na Europa a Quinze com a Noruega, verificada entre 2001 e 2004, registou-se uma inflexão. Em 2005, os aumentos médios foram de 2,9 por cento e em 2007 subiram para 3,3 por cento. Os maiores aumentos nominais verificaram-se nos novos Estados-membros da União Europeia – todos acima de dez por cento, com o valor mais alto a ser registado na Letónia (32,3 por cento em 2007).

Mas a tendência verificada nos paí-

ses da zona euro não foi suficiente para compensar a perda do poder de compra dos salários. Retirando a inflação, os aumentos reais cresceram até 2003 e começaram a cair desde então. Portugal situou-se entre os paí-

ses com aumentos mais baixos, ainda que positivos em termos reais. Os novos países obtiveram, ainda assim, aumentos reais consideráveis (ao redor dos cinco por cento).

Esta evolução foi semelhante para os aumentos dos salários mínimos dos diversos países europeus. Em 2007, a média da Europa a 27 países foi de 8,1 por cento e da Europa a Quinze de 4,4 por cento, valor registado em Portugal. Esses aumentos não atenuaram, ainda, as discrepâncias entre os valores nominais nacionais do que é considerado a remuneração mínima. O valor mais alto é assumido pelo Luxemburgo (1570,28 euros mensais em 2007) contra a Bulgária (algo próximo dos 92 euros mensais). Portugal ficou por 403 euros mensais em 2007.

72,9%

As mulheres portuguesas recebiam em 1997 72,9 por cento do salário dos homens com as mesmas funções.

74,6%

Em 2007, as mulheres recebiam esta percentagem do salário dos homens.

0,2%

Foi o crescimento em 2006 e 2007 dos salários reais portugueses.

1570 euros

Valor do salário mínimo nacional no Luxemburgo.

403 euros

Valor do salário mínimo em Portugal em 2007.

(Fonte: Público)

VII Encontro Internacional “Marcha das Mulheres”

Filed under: Debates — carlacerqueira @ 3:07 pm
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Delegadas vindas dos cinco continentes celebrarán na Galiza o VII Encontro Internacional da Marcha Mundial das Mulleres. A rede feminista Marcha Mundial das Mulleres realiza cada dous anos o seu Encontro Internacional, que reúne delegadas dos cinco continentes. Para o ano 2008, este Encontro Internacional terá como sede a cidade de Vigo e realizarase entre o 14 e o 21 de outubro na Residencia de Encontro e Formación de Panxón. Esta xuntanza reunirá a 150 participantes aproximadamente procedentes das coordenadoras nacionais e do Comité Internacional da Marcha Mundial das Mulleres. Esperamos contar coa participación duns 40 países e coa presenza de xoves militantes de cada delegación, co obxectivo de permitir que as xoves desenvolvan un sentimento de pertenza cara ós valores da Marcha, que participen nos procesos de toma de decisión e asegurar o intercambio de experiencias e de coñecementos interxeracionais.
(Mais informações)

“Mulheres e Republicanismo”

Filed under: Livros — carlacerqueira @ 2:32 pm
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Apresentação do livro “Mulheres e Republicanismo” de João Esteves no dia 3 de Outubro na Biblioteca Museu República e Resistência.

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