Elas nas notícias

Agosto 21, 2008

Porque as mulheres ainda são muitas vezes as vítimas…

Filed under: Reflexões — carlacerqueira @ 9:57 pm
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Vale a pena ver estas imagens…talvez possamos reflectir e quem sabe ter gestos quotidianos que marquem a diferença…Porque temos que dizer não à discriminação, aos abusos…

As diferenças continuam a existir

Filed under: Notícias — carlacerqueira @ 9:49 pm
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Encontrei um post muito interessante neste blog…que mostra bem como o feminismo ainda faz falta. Esta é a notícia:

Portugal é o segundo país europeu com maior diferença salarial entre homens e mulheres

Portugal é segundo país europeu com maior diferença salarial entre sexos, com os homens a ganharem 25,4 por cento mais que as mulheres, contra uma média europeia de 15,9 por cento, foi hoje divulgado.

Segundo dados do relatório anual 2007 da Fundação Europeia para a Melhoria das Condições de Vida e de Trabalho (Eurofound) sobre aumentos salariais nos 27 países da União Europeia (UE), apenas na Eslováquia a diferença salarial entre os sexos supera a de Portugal, atingindo os 26,9 por cento.

Com uma diferença salarial de 20 por cento ou mais surgem ainda a Estónia, República Checa, Chipre, Alemanha, Holanda e Finlândia, enquanto a Eslovénia se destaca pela positiva, com uma diferença salarial de apenas 6,9 por cento.

Em média, na UE a 27 as mulheres ganhavam em 2007 menos 15,9 por cento que os homens em cargos semelhantes, contra 16,2 por cento em 2006.

A “boa notícia” é, segundo as conclusões do relatório, que desde 2001 a diferença salarial média nos países da UE a 15 tem vindo a esbater-se, passando de 20,4 por cento nesse ano para 19,2 por cento em 2002, 18,6 por cento em 2003, 17,4 por cento em 2004 e 18,1 por cento em 2005.

No entanto, o facto é que a diferença de pagamento entre homens e mulheres nos novos Estados-membros é maior do que a média da UE.

De acordo com os dados da Eurofound, nos 10 novos Estados-membros e nos recém-chegados Roménia e Bulgária (que, juntos, formam os países NMS12), a diferença salarial média entre os sexos é de 17,8 por cento, 3,4 pontos percentuais mais alta do que a média da UE a 15.

No relatório da Eurofound são também analisados os aumentos salariais colectivos nos países da UE a 27 e na Noruega, e nos sectores de produtos químicos, comércio varejista e serviço civil.

O trabalho analisa ainda as taxas salariais, os aumentos salariais mínimos e os aumentos nos ordenados médios.

Segundo os dados divulgados, no período 2003-2007, e tendo em conta os aumentos médios anuais dos salários nominais na UE a 27 e Noruega, os vários países podem ser devidos em quatro grupos consoante os aumentos tenham sido “muito altos” (mais de 10 por cento), “altos” (entre os 5 e os 10 por cento), “médios” (entre os 3 e os 5 por cento) e “baixos” (3 por cento ou menos).

Portugal surge aqui integrado no último grupo, com os salários nominais a aumentarem abaixo dos três por cento, ao lado de Chipre, Malta, Áustria, Bélgica, Dinamarca, Finlândia, França, Alemanha, Itália e Holanda.

Já em termos da evolução dos salários reais entre 2003 e 2007, Portugal surge incluído no grupo dos países com baixos aumentos (abaixo de 1 por cento), a par da Áustria, Dinamarca, França, Itália, Luxemburgo e Espanha.

No Chipre, Alemanha e Eslovénia a evolução dos salários reais foi nula ou negativa.

No que respeita à evolução do salário mínimo nos vários países da UE, em 2007 Portugal destaca-se ao integrar o grupo de países onde se registou um aumento acima da média, a par com a Irlanda e Espanha.

A Fundação Europeia para a Melhoria das Condições de Vida e de Trabalho é um organismo da UE cujo objectivo é desenvolver políticas apoiadas em dados e conclusões retiradas de pesquisas comparativas.

Sedeada em Dublin, na Irlanda, a Eurofound foi criada em Maio de 1975 e, através do seu Observatório Europeu das Relações Industriais (EIRO) efectua análises regulares sobre as relações industriais em todos os 27 Estados-Membro da UE, mais a Noruega.
 

(Fonte: Público)

Agosto 5, 2008

Vale a pena

Filed under: Reflexões — carlacerqueira @ 3:32 pm
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3º Congresso Mundial de Mulheres na Política e na Governação

Filed under: Debates — carlacerqueira @ 3:16 pm
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Terá lugar em Manila, nas Filipinas, entre 19 e 22 de Outubro o 3º Congresso Mundial de Mulheres na Política e na Governação organizado pelo Centro das Mulheres na Política da Ásia e Pacífico, pela Estratégia Internacional das Nações Unidas para a Redução dos Desastres e pela Organização de Mulheres para o Ambiente e o Desenvolvimento. Este terceiro Congresso irá cruzar a dimensão do género com as alterações climáticas e com a redução dos riscos de desastres.

(Fonte: Blog da Rede – http://redejovensigualdade.org.pt)

Agosto 4, 2008

Sida: Lutar contra discriminação das mulheres é chave para travar epidemia

Filed under: Notícias — carlacerqueira @ 11:06 pm
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O combate contra a discriminação das mulheres e a promoção da igualdade de direitos entre géneros é uma das chaves para conter o avanço da epidemia da sida, defendeu hoje no México a organização não governamental Ajuda em Acção.

 

    “As desigualdades de género têm um impacto directo na expansão da doença. A pobreza, o acesso limitado à educação e à informação e as leis discriminatórias impedem as mulheres e meninas de gozar dos seus direitos à informação, prevenção, tratamento e apoio para evitar e/ou minimizar a doença”, sublinha aquela organização espanhola numa comunicação apresentada durante a conferência internacional sobre sida que decorre na capital mexicana.

 

    Um dos casos usados pela organização para ilustrar o impacto das desigualdades na doença foi o de uma mulher do Zimbabué.

 

    “O meu marido teve o teste com resultado positivo antes de mim, mas as minhas tias e o meu falecido marido recusavam o uso do preservativo e argumentavam que como ele tinha pago o que devia pela sua esposa eu não podia negar-me a ter relações sexuais com ele, fossem ou não seguras”, explicou esta mulher do Zimbabué.

 

    Para evitar situações semelhantes, a organização não governamental sugere que se adoptem políticas nacionais que permitam às mulheres “assumir o controlo do seu corpo e da sua vida”.

 

    A organização considera que um bom avanço seria a difusão de métodos cuja utilização dependa apenas da mulher, como o preservativo feminino ou as pomadas que se aplicam na vagina antes de ter uma relação sexual e que eliminam, neutralizam e/ou bloqueiam o vírus do VIH.

 

    Segundo as estatísticas sobre sida, nos últimos 11 anos as mulheres passaram de 41 a 50 por cento dos afectados pela doença.

(Fonte: Lusa)

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