O livro “Preto e Branco – a naturalização da discriminação racial“, de Rosa Cabecinhas, docente e investigadora da Universidade do Minho, vai ser apresentado na próxima quinta-feira, dia 3 de Abril, pelas 19 horas, na livraria Centésima Página, em Braga. A apresentação estará a cargo de Darío Páez, da Universidade do País Basco.
Uma referência bibliográfica importante para todos aqueles que se interessam pelos mecanismos de discriminação racial e étnica.
6.HOMEM: Nunca teve de ser pensado enquanto sexo, pois o masculino é próprio da espécie humana…Como refere Lígia Amâncio, “a dominância do masculino não é uma propriedade dos homens, mas é uma propriedade da concepção do seu modo de ser na medida em que se confunde com a concepção dominante de pessoa”…(Não vou continuar o discurso sobre a assimetria simbólica, não se preocupem)
7.MULHER: Ou mulheres…lutam pela igualdade num mundo patriarcal…Mas não podemos desistir de lutar pela justiça social, pela igualdade…e também pelos nossos sonhos…
8.DESEJO: Paz…saúde…alegria…que o mundo atingisse a plena harmonia…(será pedir demais?)
9.SUCESSO: Só no dicionário é que vem antes do trabalho…e às vezes na vida ou demora ou nunca chega…
10.PROFISSÃO: Qual delas? Do jornalismo à investigação, passando pela dança aos produtos de beleza:-)
11.SAÚDE: É daqueles desejos que todos pedimos diariamente…afinal, sem ela não conseguimos lutar por mais nada…
12.INTERNET: Uma ferramenta interessante…para o trabalho e para o lazer…
13.PRESENTE, 14.PASSADO, 15.FUTURO: O passado fica cravado na nossa pele, na nossa mente…o presente faz-nos lutar pelo amanhã…e o futuro, embora incerto, pode ser traçado pelo presente
16.POLITICA: Traz muitas consequências para a nossa vida…mas infelizmente parece que a política e os políticos tornam a política um quase “reality show”…e depois a descrença das pessoas…
17.BRASIL: Com calor, com amigos, com família…um óptimo destino…
18.SEXO: Com amor…
19.ARTE: Subjectiva…magnífica…e todos temos dentro de nós um artista, seja lá em que domínio for…
20.OPINIÃO SOBRE O DESAFIO EM QUESTÃO: É bom recebermos desafios assim que nos fazem lembrar que a vida não é só trabalho e que podemos partilhar algo de nós com o mundo:-)
21.PESSOAS A QUEM PASSO O DESAFIO:
O Mal da Indiferença (Anabela Santos)
Notícia Portugal (Maíra Ribeiro)
O jornal Público noticiou, tendo como fonte o diário espanhol El País, que várias enfermeiras espanholas perderam o prémio de produtividade da empresa por não usarem mini-saia. Estamos no século XXI e as mulheres continuam a ser vistas como “objectos decorativos”, como fontes de beleza capazes de atrair clientes. Enfim, elas não têm que tratar os doentes com profissionalismo para obterem o prémio de produtividade, mas têm que mostrar o corpo…Com empresas assim é muito difícil conseguir a igualdade de género…ou será que aos enfermeiros também foi pedido que usassem calções curtos e justos e que dispensassem a camisola durante o horário de trabalho…
Ver a notícia do Público em http://ultimahora.publico.clix.pt/noticia.aspx?id=1323725&idCanal=62
Promove-se, no dia 31 de Março, na Universidade do Minho, um seminário integrado no projecto “Mestrados em Portugal: modelos sócio-culturais de persistência entre homens e mulheres”.
Serão abordadas três temáticas centrais: os modelos organizativos dos mestrados, as orientações profissionais e formativas dos mestrandos e as formas de cooperação com exigências familiares e pessoais.
9:30h – Mestrados em Portugal: evolução e tendências
Equipa do Projecto
10:00h – Mestrados: considerações sobre o caso da UM
Leandro Almeida (Vice-Reitor UM)
10:30h – Principais desafios à formação no modelo de Bolonha
Alberto Amaral (CIPES)
11h – Mulheres na Ciência: o papel da Associação Portuguesa de Mulheres Cientistas
Ana Campos (AMONET)
14h30 – Mestrados em Portugal: perfis profissionais e clivagens de género
Equipa do Projecto
15h00 – Política do Tempo e Igualdade de Género em C&T
Luísa Oliveira (CIES/ ISCTE)
16h30 – Educação, Trabalho e Vida Privada: desafios ou novas identidades?
Maria das Dores Guerreiro (CIES/ ISCTE)
16h – Tempo e Espaço para elas: Género nos projectos ConVidas e COMpasso
Johanna Shouten (CES/UBI)
Uma crónica sobre a importância do feminismo na actualidade: http://www.comumonline.com
Tenho um novo vizinho que é camionista. Hoje estacionou o seu veículo longo mesmo em frente à minha casa…inevitavelmente reparei num calendário gigante com uma mulher nua. Estava a olhar para o camião quando ele apareceu e disse: “Não é uma obra de arte…é pena ser de papel”. Fiquei sem palavrase ele continuou: “Não há nada como ter a companhia de um corpo bem feitinho. As muheres são bem úteis”.
Por favor, enquanto continuarem a existir criaturas que vêem e tratam as mulheres como objectos sexuais não pode existir igualdade de género. Porque é que o mercado publicitário continua a explorar o corpo feminino como uma mercadoria? Assistimos a uma tentativa de venda indirecta do corpo das mulheres…E aquele calendário era de uma casa de ferragens…Enfim…sem palavras…
A UMAR vai realizar um curso livre sobre o “Tráfico de Mulheres”. No próximo dia 12 de Abril vai reunir um grupo diversificado de pessoas para discutir e trocar ideias sobre esta temática.
O curso vai contar com a presença de:
Isabel Varandas (Licenciada em Serviço Social pelo Instituto Superior de Serviço Social do Porto. Técnica Superior da Comissão para a Cidadania e Igualdade de Género. Coordenou o Projecto CAIM (Cooperação, Acção, Investigação, Mundivisão) – Projecto Piloto na Área da Prostituição e Tráfico de Mulheres em Portugal.)
Madalena Duarte (Licenciada em Sociologia pela Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra. Investigadora do CES (Centro de Estudos Sociais/Universidade de Coimbra) através do qual esteve envolvida no Projecto “Tráfico de Mulheres em Portugal para fins de exploração sexual”, financiado pela CIG (2005/2007). É, desde 2006, Doutoranda da Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra.)
Lorenzo Bordonaro (Licenciado em Antropologia (Universidade de Turim) e Pós-doutorando e investigador associado no Centro de Estudos de Antropologia Social (CEAS/CRIA) em Lisboa. É o coordenador científico do projecto de investigação “O tráfico de mulheres em Portugal: uma etnografia crítica da relação entre vítimas e instituições” (2007/2008).)
Medina Omarkhanova (Activista da Associação Solidariedade Imigrante.)
A UMAR tem procurado realizar cursos livres para esclarecer a opinião pública sobre diversos temas que afectam as mulheres, mas também os homens deste país e do mundo. Como refere a associação no seu site: “Queremos despertar consciências e aguçar o espírito crítico. Queremos que os Estudos de Género, os Estudos sobre as Mulheres e os Estudos Feministas circulem fora da Academia. Queremos construir pontes entre a teoria e a prática feminista. Queremos que o(s) Feminismo(s) obtenham cada vez maior visibilidade pública e reconhecimento como movimento social indispensável para uma sociedade mais justa, democrática e participada”.
Mais informações: http://www.umarfeminismos.org/documentostemp/cursoslivres/cursoslivres2.htm
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O Centro Interdisciplinario de Investigacións Feministas e de Estudos de Xénero (Cifex) vai realizar um congresso internacional sobre “Nuevas y Viejas cuestiones de las investigaciones de las mujeres y del Género”. A iniciativa vai ter lugar na Faculdade de Ciências da Educação, na Universidade de Santiago de Compostela, de 14 a 16 de Maio de 2008.
Este espaço de debate pretende mostrar a importância da interdisciplinariedade nos estudos de género. Os 3 grupos de trabalho abrangem as mais variadas temáticas e prometem reunir investigadores/as de vários países.
Para mais informações sobre o congresso: http://www.usc.es/cifex/cifex.html
Já foi inaugurado o primeiro hotel só para mulheres na Arábia Saudita. Uma iniciativa inédita no Médio Oriente, que vai permitir que as mulheres possam retirar o traje islâmico, contrariando, assim, as leis do país.
Dentro da unidade hoteleira elas esquecem-se que estão num país onde têm que se cobrir da cabeça aos pés e onde são separadas dos homens em muitos locais públicos…Entre mulheres, neste espaço fechado, podem sentir a liberdade…a igualdade…Enfim, podem refugiar-se da discriminação do dia-a-dia…podem esquecer por algumas horas a sua condição de sualternidade…de dominadas…
O Luthan Hotel, em Riad, dirige-se sobretudo a empresárias, estrangeiras residentes no país ou mesmo habitantes da cidade. Elas entram e sentem-se noutra cultura…Desde que paguem…podem sentir-se em qualquer outro lugar do mundo. No conforto dos spas ou na piscina…podem mostrar o corpo…como diz a notícia da agência Lusa, podem refugiar-se das pressões quotidianas…Quando termina a estadia regressam ao mundo real…feito de discriminação, de uma cultura onde as mulheres são consideradas serem inferiores, onde não podem sequer olhar para quem passa na rua…Enfim, palavras para quê? Resta só dizer que parecem não existir dúvidas que os funcionários do hotel sejam funcionárias…ou então quebrariam-se mesmo as regras desta cultura…
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