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Novembro 2, 2008

O que é um portátil feminino?

Filed under: Reflexões — carlacerqueira @ 1:35 am
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Fiquei intrigada quando encontrei (ou me alertaram) para este post. Gostava de saber o que é um portátil feminino? O que o distingue dos portáteis masculinos? Mais perplexa fiquei quando li que a HP referiu que se trata de “uma peça de estilo para uma mulher cosmopolita”. E o autor do blogue diz que “os geeks são gajos miseravelmente românticos com as suas máquinas e portanto dão mais importância à beleza interior”. Isso parece querer significar que as mulheres só compram os portáteis pelo seu design, pelo seu aspecto e não pensam nas suas características…Pois é, no entender deste senhor, parece que todas amamos cor-de-rosa, flores e gostamos de coisas que sejam identificadas como femininas (seja lá o que isso queira dizer…).

 

 

 

Seminário “O Controle Social da Imagem da Mulher na Mídia”

Filed under: Debates — carlacerqueira @ 1:11 am
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O seminário “O Controle Social da Imagem da Mulher na Mídia” vai realizar-se de 27 a 30 de Novembro na cidade de São Paulo, no Brasil. A iniciativa visa contribuir para a formulação de políticas públicas que visem a democratização do acesso aos média, controle social da imagem das mulheres e a participação activa delas.

O seminário, que é coordenado pelo projecto Articulação Mulher & Média, é dirigido às lideranças feministas e de movimentos de mulheres.

 

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Novembro 1, 2008

Homens contra a violência

Filed under: Notícias — carlacerqueira @ 11:26 pm
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Brasil: “Homens unidos pelo fim da violência contra as mulheres”

 

 

O Governo brasileiro lançou hoje a campanha “Homens unidos pelo fim da violência contra as mulheres”, convertendo-se no primeiro país que subscreve uma iniciativa da ONU

neste sentido, informaram fontes oficiais.A campanha, que será feita através da Internet, pretende que pelo menos 90.000 homens assinem um manifesto que condena a violência de género, segundo a Secretaria Especial de Políticas para Mulheres.

O presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, foi um dos primeiros a assinar o documento, assim como os presidentes do Supremo Tribunal Geral (STF), Gilmar Mendes, e do Congreso Nacional, Garibaldi Alves, acrescentou a fonte.

A campanha mundial “Unidos para acabar com a  violência contra as mulheres”, promovida pela ONU desde Fevereiro e que se estenderá até 2015, vem somar-se à lista dos Objectivos do Milénio.No Brasil, cada 15 segundos uma mulher é vítima da violência de

género, segundo dados da Fundação Perseu Abramo divulgados por organismos oficiais.No mundo, uma de cada três mulheres foi espancada, violada, escravizada ou sofreu algum tipo de violência nalgum momento da sua

vida, segundo dados da Amnistia Internacional.A representante regional do Fundo para o Desenvolvimento das Nações Unidas, (UNIFEM), Ana Falú, afirmou que esta violência “é um tema público e não privado”, e que se deve lutar “para alterar a cultura

masculina”.

 

(Fonte: Lusa, 31 de Outubro de 2008)

Mais mulheres em cargos de chefia

Filed under: Notícias — carlacerqueira @ 11:01 pm
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Cresce 73% número de prefeitas

Serão 52 prefeituras paulistas sob o comando de mulheres. Mas a média do País ainda é maior

Fernanda Aranda, fernanda.aranda@grupoestado.com.br

Aumentou em 73% o número de vagas ocupadas por prefeitas em São Paulo. Entre a eleição de 2004 e o último domingo, subiu de 30 para 52 o número de cidades em que elas saíram vitoriosas das urnas, segundo levantamento feito pelo JT. Apesar do crescimento do universo feminino nos gabinetes majoritários, a média paulista de municípios que serão gerenciados por pessoas do sexo feminino em 2009 é menor do que a brasileira: 8,02% dos cargos ocupados no Estado contra 9,16% no País.

Ainda está na disputa para aumentar o contingente de mulheres nas prefeituras paulistas a candidata na capital Marta Suplicy (PT), única que conseguiu passar ao 2º turno. Nas outras capitais brasileiras, Luizianne Lins (PT) já levou em Fortaleza e Micarla de Souza (DEM), em Natal. No Sul, três mulheres batalharam pelo segundo lugar – Manuela D’Ávila (PC do B), Luciana Genro (PSOL) e Maria do Rosário (PT). A última conseguiu chegar a segunda etapa do pleito gaúcho.

Das novas prefeitas paulistas, o destaque vai para a Baixada Santista. Das nove cidades da região, Peruíbe, Cubatão e Guarujá tiveram vitória feminina. Em Campos do Jordão, o eleitorado também optou por uma mulher, ainda que seja representante do partido nanico PHS. Além dessas, a pequena Pindorama, próxima a Catanduva, no interior, será administrada por uma senhora pela primeira vez.

No geral, a tendência de mulheres prefeitas no País é de alta. Em 2000, elas representavam 5,72%, escalaram para 7,32% em 2004 para chegar nos 9% atuais, segundo as estatísticas do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) . O “funil” da participação feminina foi severo: 5.502 disputaram e 500 passaram

“Ainda não podemos comemorar esse crescimento”, lamenta a professora Marlise Matos, chefe do departamento de Ciência Política da Universidade Federal de Minhas Gerais (UFMG) e coordenadora do Núcleo de Pesquisas sobre Mulheres. “A média mundial de representantes femininos no poder é de 17%. Estamos muito atrás disso. E eu estranho o jogo político da democracia, com uma diferença tão grande entre homens e mulheres. Se continuarmos nesse ritmo, vamos demorar 71 anos para chegar aos 30% de mulheres eleitas.”

Sônia Malheiros, subsecretária da Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres, ligada ao governo federal, também considera pequenos avanços diante do “abismo” entre homens e mulheres na participação política. “Um dos argumentos é a falta de interesse da carreira política por parte delas, mas a recusa é feita em um contexto que ela precisa dar conta da vida familiar, dos filhos, das tarefas domésticas, da carreira, do curso de especialização. Ainda falta muito para falarmos em igualdade entre os sexos nas instâncias políticas”, avalia, ao fazer questão de ressaltar que nenhum partido político atingiu a cota de reservar 30% das vagas para concorrentes do sexo feminino.

Em seu artigo sobre a participação feminina nas instâncias de poder, a pesquisadora da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ), Clara Araújo, lembra de outro empecilho para a entrada da mulher na política: o financiamento da campanha. Tarefa, lembra a autora, que fica ainda mais difícil quando as diferenças de salários entre homens e mulheres chega a até 70%.

A ressalva sobre os avanços da mulher na política também estão no relatório da ONG Inter-Parliamentary Union, divulgado no início do ano. O Brasil aparece na 142ª posição entre 188 países com participação feminina na política – atrás de Casaquistão e, na América do Sul, só à frente da Colômbia.

LONGE DO IDEAL
“Ainda não podemos comemorar o crescimento. A média mundial de representantes femininos no poder é 17%.”
MARLISE MATOS, PROFESSORA DA UFMG

(Fonte: Publicado no Jornal da Tarde (SP), 09/10/08, encontrado em Instituto Patricia Galvão)

O valor da imagem

Filed under: Notícias — carlacerqueira @ 10:39 pm
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Deborah Secco confessa-se

Em vésperas de completar 29 anos, a actriz brasileira é a capa da revista “Nova”. Na produção, exibe reduzidos biquínis e mostra a excelente forma, mas nem tudo é perfeito…

Deborah Secco assume que já sofreu por causa das pernas finas, mas nunca receou revelar os defeitos. “Ter começado a trabalhar cedo ajudou. Via mulheres que os homens achavam incríveis a chegar sem maquilhagem. Ou seja, o que as tornava mais lindas era o facto de estarem na TV. Foi um alívio. Por isso, assumo que meu cabelo é falso, tenho silicone e espinhas”, afirmou.

(Fonte: JN em 28 de Outubro de 2008)

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